terça-feira, 28 de abril de 2009

Comparação da Qualidade de Vida Entre Pacientes em Hemodiálise e Transplantados Renais

Objetivo: A qualidade de vida (QV) é um importante fator prognóstico e um dos objetivos básicos das terapias de caráter crônico. Este estudo teve o objetivo de avaliar a QV na Terapia Renal Substitutiva (TRS) comparando duas diferentes modalidades: hemodiálise (HD) e transplante renal (TX).
Material e métodos: Foram incluídos neste estudo 79 pacientes em TRS, quarenta e três transplantados renais e 36 mantidos em HD no Hospital Universitário Alzira Vellano. Os pacientes transplantados apresentaram um tempo mínimo de seis meses de pós-operatório. Um grupo controle com 10 indivíduos sadios, idade média de 32,50±6,68 anos foi utilizado no estudo.
O instrumento genérico SF-36 (Medical Outcome Survey-Short-Form 36, Rand Corp, EUA), traduzido e validado para o português foi aplicado por um pesquisador aos três grupos para posterior análise estatística. O questionário é constituído de 36 itens, fornecendo pontuações em oito dimensões da QV: Capacidade Funcional (CF); Aspectos Físicos (AF); Dor (DF); Estado Geral de Saúde (EGS); Vitalidade (VIT); Aspectos sociais (AS); Aspectos emocionais (AE) e Saúde Mental (SM).
Resultados:Os pacientes estavam mantidos em HD há 27,5±21,0 meses e os transplantados com pós-operatório de 43,98±13,69 meses. Apresentavam idade média de 51,8±12,8 e 37,07±18,38 anos, respectivamente (p=0,031). Com relação ao sexo, o primeiro grupo era composto por 18 homens (50%) e entre os transplantados, 28 homens (65,1%).
Todas as dimensões analisadas, exceto AE e SM, foram inferiores nos grupos transplantados e hemodialisados quando comparados ao grupo controle (p<0,05), p="0,0002)" p="0,0002)," p="0,0007)," p="0,0030)," p=" 0,0179)." p=" 0,0671)."
Conclusão: Os pacientes transplantados mostraram superioridade na reabilitação física e social. O SF-36 é uma prática exequível para avaliação da QV nestes grupos.


INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM LACTENTE


Apresentação: Paciente sexo feminino, leucoderma, seis meses, nascida de parto natural a termo, sem intercorrências, residente em Extrema-MG.
Relato de Caso: previamente hígida, iniciou com quadro agudo de diarréia, vômitos persistentes, seguidos de anasarca e crise convulsiva. Após admissão na UTI pediátrica, foi solicitada interconsulta nefrológica devido a insuficiência renal. Na avaliação nefrológica evidenciou-se presença de síndrome nefrótica/nefrítica associada a perda da função renal. Devido à gravidade do caso optou-se pela pulsoterapia com metilprednisolona, biópsia renal a céu aberto e implante de cateter para diálise peritoneal.
Análise laboratorial: Hb 6,4 g/dl; Ht 20%; Plaquetas 118,000 mm3; Leuc. 10.500 (bast 2%, seg 59%, linfo 38%); Na 130 mEq/L; K 3,5 mEq/L; EAS: piócitos 300, hemácias 48.000; proteinúria 417,92 mg/24h; uréia 170; creatinina 1,9; triglicérides 307,0mg/dl; colesterol total 171,0 mg/dl; albumina 2,7; bilirrubina total 0,96 mg/dl; DHL 2.446,0 U/L; CH50, C3, C4 normais. Haptoglobina 16,0 mg/dl. Pesquisa de esquizócitos positiva. Sorologias para hepatite B, C, toxoplasmose, citomegalovírus, rubéola negativas. FAN negativo. Líquor normal.
Biópsia renal: 21 glomérulos. MO: glomérulos hipercelulares às custas de proliferação de células próprias, com oclusão parcial dos lúmens capilares, sinais de esclerose, ao lado de outros com alterações mesangiolíticas. As alças capilares apresentam-se irregularmente espessadas, algumas delas com alargamento dos espaços subendoteliais e imagens em “duplo contorno”. Em 6 glomérulos identificam-se crescentes celulares segmentares. Os túbulos exibem alterações epiteliais degenerativas e regenerativas, contendo cilindros hialinos e hemáticos, ao lado de sinais de atrofia. Vasos arteriais sem anormalidades. IF: negativa. Conclusão: Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU) forma glomerular em organização + NTA.
Evolução: paciente encontra-se em acompanhamento ambulatorial com recuperação completa da função renal (creatinina: 0,4) e estável clinicamente.
Discussão: A SHU caracteriza-se pela ocorrência de anemia hemolítica intravascular, trombocitopenia e insuficiência renal aguda. A incidência é estimada em 2,1 casos por 100.000 pessoas/ano. É quase sempre associada à infecção bacteriana intestinal em crianças, geralmente causada por Escherichi coli, O157:H7. Neste caso, o quadro anátomo-patológico da microangiopatia trombótica corresponde à forma predominantemente glomerular.

sábado, 25 de abril de 2009

VIII Congresso Mineiro de Nefrologia - I Encontro Interestadual de Nefrologia

Foi realizado em Ouro Preto, nos dias 22 a 25 de abril de 2009, o VIII Congresso Mineiro de Nefrologia, I Encontro Interestadual de Nefrologia e o II Encontro das Ligas Estudantis de Nefrologia. O evento contou com a presença dos Highlights da ASN (American Society of Nephrology), sessões científicas, discussões de casos clínicos, sessões multiprofissionais e apresentação de pôsteres. O Dr. Francisco R. Lello, tutor da Liga de Nefrologia de Alfenas, participou da discussão de dois casos clínicos (IRA / Distúrbio do Equilíbrio Hidro-eletrolítico). A acadêmica, Heloá Junqueira Carvalho, apresentou o trabalho em forma de pôster: “Comparação da qualidade de vida entre pacientes em hemodiálise e transplante renal”, Paula Caroline Dal Secco Silva, o relato de caso: “Insuficiência Renal Aguda em Lactente”.

Dr.Francisco Lello, Heloá, Paula, Dr. Ségio Wylton (Presidente do Congresso) e Gustavo.

Dr. Anupam Agarwal (EUA - ASN) e Dr. Francisco

Dr. João,Heloá, Dr.Fernando,Paula e Gustavo.

Dia nacional de combate à Hipertensão

A LINE participou, a convite do Pró-Rim, do evento realizado pela Secretaria da Saúde de Varginha no dia 25/04/2009, na Praça do ET no centro de Varginha. Os acadêmicos Sheila, Gautama e Marluí participaram das atividades.


sexta-feira, 24 de abril de 2009

Filtração Glomerular

Os rins recebem normalmente 20% do débito cardíaco, o que representa um fluxo sanguíneo de 1.000 a 1.200 ml/min para um homem de 70-75 kg.
O líquido filtrado tem composição iônica e de substâncias cristalóides (glicose, aminoácidos etc.) idêntica ao plasma, porém sem a presença de elementos figurados do sangue (hemácias, leucócitos, plaquetas) e com quantidades mínimas de proteínas e macromoléculas, constituindo-se, portanto, em um ultrafiltrado do plasma.
Pontos-chave:
• A pressão capilar glomerular é uma força que favorece a filtração glomerular.
• A pressão intratubular e a pressão oncótica do capilar glomerular são forças que se opõem à filtração.
• A filtração glomerular depende da permeabilidade do capilar glomerular.
• A filtração glomerular depende do coeficiente de permeabilidade glomerular (k), da superfície da membrana filtrante e da pressão de ultrafiltração
• O coeficiente de filtração glomerular (Kf) é o produto do coeficiente de permeabilidade glomerular e a área filtrante
• A permeabilidade do capilar glomerular é 10 a 100 vezes maior do que a de qualquer outro capilar do organismo
• A filtração glomerular por nefro depende diretamente do fluxo plasmático glomerular

Alterações da perfusão vascular são em última análise mediadas pelas células musculares lisas através de contração ou relaxamento, ocasionando modificações do diâmetro dos vasos e da resistência vascular.
As células endoteliais participam diretamente dos mecanismos contráteis e dilatadores através da resposta a vários estímulos, e também formando e liberando substâncias vasoativas. Entre os fatores relaxadores encontram-se o fator relaxador do endotélio (EDRF), identificado como o óxido nítrico e a prostaciclina; e entre os fatores contráteis, destacam-se a endotelina, tromboxane, angiotensina II e os radicais livres de oxigênio.
Além dos efeitos vasculares, a angiotensina II e o hormônio antidiurético, in vitro, ligam-se às células mesangiais, causando diminuição da superfície glomerular filtrante (S) e conseqüente redução do Kf e da própria filtração glomerular.
O hormônio da paratireóide e a prostaglandina E2, aumentam, via AMP cíclico, a síntese local de angiotensina II. Desta forma, o paratormônio pode reduzir a filtração glomerular por diminuição do Kf. A prostaglandina E2, apesar de aumentar o fluxo plasmático glomerular, não altera a filtração glomerular.
Os hormônios glicocorticóides no homem aumentam a filtração glomerular. O fator atrial natriurético promove vasodilatação renal e aumento da filtração glomerular.
O bloqueio da síntese de óxido nítrico aumenta a resistência das arteríolas aferente e eferente e diminui o Kf, causando queda da filtração glomerular.
O uso crônico da gentamicina e o uso de ciclosporina induzem queda da filtração glomerular.
Pontos-chave:
• A angiotensina II e o hormônio antidiurético promovem contração das células mesangiais e redução do Kf
• A endotelina-1 e o bloqueio do óxido nítrico diminuem o Kf
• O fator atrial natriurético aumenta o fluxo plasmático glomerular
• Os glicocorticóides aumentam o fluxo plasmático glomerular
• A gentamicina diminui o Kf
• A ciclosporina diminui o fluxo plasmático glomerular e o Kf

PERMEABILIDADE SELETIVA GLOMERULAR

Os capilares glomerulares permitem a passagem livre de pequenas moléculas como a água, uréia, sódio, cloretos e glicose; mas não permitem a passagem de moléculas maiores como eritrócitos ou proteínas plasmáticas. O capilar glomerular comporta-se como uma membrana filtrante contendo canais aquosos localizados entre as células e a membrana basal do capilar glomerular. Além destes componentes, as células epiteliais com seus podócitos também fazem parte desta barreira filtrante.
A permeabilidade glomerular não depende só do tamanho da molécula, mas também da forma, flexibilidade, e especialmente da carga elétrica. O fato de a albumina ser pouco filtrada é que se trata de uma molécula aniônica, isto é, carregada com cargas negativas como o dextran sulfato. Esta maior barreira às moléculas aniônicas ocorre devido à presença de glicoproteínas carregadas negativamente, as sialoproteínas, que revestem todos os componentes do capilar glomerular, especialmente o endotélio, membrana basal e os podócitos. Vários estudos mostraram que a perda das cargas negativas da membrana glomerular pode ser a causa da proteinúria em algumas formas de glomerulonefrites.
O endotélio atua como um filtro grosseiro que separa as células e controla o acesso ao filtro principal, a membrana basal. O epitélio se constitui em uma barreira adicional importante, podendo fagocitar macromoléculas que ultrapassarem a membrana basal. E finalmente, as células mesangiais que envolvem as alças capilares podem influenciar o fluxo plasmático e conseqüentemente a filtração glomerular devido às suas propriedades contráteis.

HIPERFILTRAÇÃO GLOMERULAR

A redução da massa renal, cirúrgica ou por lesão do parênquima renal, induz aumento da filtração glomerular dos nefros remanescentes, principalmente devido ao aumento do fluxo plasmático glomerular e do gradiente de pressão hidrostática (ΔP). O aumento da filtração glomerular por nefro é tanto maior, quanto maior a redução da massa renal.
Também observada em crianças e adultos jovens com diabetes mellitus
A ingestão protéica pode levar ao aumento da filtração glomerular.
A hiperfiltração leva à lesão glomerular com aumento da permeabilidade glomerular às macromoléculas aniônicas, resultando no aparecimento de proteinúria. Este aumento de proteínas no mesângio serve como estímulo para a proliferação das células mesangiais e maior produção de matriz mesangial, causando a glomeruloesclerose. O que reduz ainda mais o número de nefros funcionantes, com conseqüente maior redução de massa renal, conduzindo a uma progressão para a IRC terminal.

CREATININA
A creatinina não é um marcador ideal da filtração glomerular, pois existe uma pequena secreção tubular desta substância. Clearance de creatinina seja uma medida bastante razoável da filtração glomerular na clínica, exceto em pacientes com filtração glomerular muito baixa, situação na qual a secreção tubular de creatinina aumenta muito.


FUNÇÃO TUBULAR

Cerca de 25% do plasma que atinge o rim são ultrafiltrados pelos glomérulos, levando à formação de 100 a 120 ml/min de ultrafiltrado em média no homem. Entretanto, apenas 1,2% desse volume é eliminado, e o restante reabsorvido da luz tubular para o espaço peritubular.
Secreção tubular: este se caracteriza pelo transporte de substâncias do espaço peritubular (vasos e interstício) para a luz tubular. Este processo permite a excreção pela urina de substâncias que não passaram pela barreira dos capilares glomerulares, como macromoléculas ou partículas ligadas a proteínas.
Portanto, a formação da urina resulta de três processos:
1. Filtração glomerular
2. Reabsorção tubular
3. Secreção tubular
A membrana apical ou luminal, que está em contato direto com o fluido tubular, apresenta diferentes canais iônicos, carregadores, trocadores e co-transportadores, de acordo com as necessidades de transporte do segmento, além de bombas de transporte ativo, como a H_- ATPase.
A membrana basolateral é a que está em contato com o espaço intercelular e o capilar peritubular. Além de canais e outros tipos de transportes facilitados, a membrana basolateral apresenta uma densidade variável de bombas (Na_,K_-ATPases), que utilizam a energia liberada pela hidrólise do ATP para transportar ativamente o Na_ para fora e o K_ para o interior da célula.
A maior parte do transporte de solutos e de água no epitélio renal é realizada pela via transcelular, ou seja, através da célula. Mas o fluido e os solutos podem atingir o capilar pela via paracelular, que é através das junções estreitas (tight junctions) e do espaço intercelular.


FUNÇÃO RENAL: filtração glomerular, reabsorção e secreção tubular que permite a manutenção do balanço de sódio, potássio, hidrogênio e água; no metabolismo de hidratos de carbono pela síntese de glicose que ocorre no córtex renal e pela inativação de insulina e glucagon, diminuindo a meia-vida desses hormônios; no metabolismo ósseo pela regulação da excreção de cálcio, fósforo, ativação de vitamina D e inativação de paratormônio; regulação da pressão arterial.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Aula: Avaliação Clínica do paciente com Doença Renal

História Clínica

Poucos sinais e sintomas
Valorizar informações coletadas

Alterações da Micção

Normal: 4 – 6 vezes ao dia
Não deve acordar mais do que 1 vez para urinar
*Polaciúria: aumento da freqüência, com eliminação de pequenos volumes. Causas: processos inflamatórios e/ou infecciosos da bexiga e uretra, ansiedade, após desobstrução.
*Urgência Miccional: é a sensação de necessidade impreterível de urinar. Causas: infecção do trato urinário (ITU), quadros neurológicos, emocional.
*Disúria: dor, ardência ou desconforto à micção. Referida pelo paciente no meato uretral, sendo geralmente causada por infecção.
Estrangúria: a dor se acentua no final da micção - VESICAL
Ao iniciar: uretral.
*Nictúria: predomínio da diurese noturna. Indica perda da concentração urinária. Geralmente presente nas fases iniciais da insuficiência renal crônica, hipertrofia prostática benigna, diabetes melito e ITU.
Outra causa: excesso de líquido retido na periferia retorna a circulação com o decúbito, como nas hepatopatias e na insuficiência cardíaca congestiva.
*Incontinência urinária: perda involuntária de urina, que pode ocorrer após esforços, devido à incompetência esfincteriana, na retenção urinária após transbordamento, fístulas urinárias, cirurgias abdominais e/ou pélvicas e tumores.
*Retenção urinária: incapacidade de eliminar. Causas: doenças neurológicas, inflamatórias e ou infecciosas, afecções uretroprostáticas, descongestionantes nasais ou antigripais (?).
Globo vesical é palpável.
*Enurese: micção involuntária e inconsciente. Fisiológica até os 4 anos. Ocorre principalmente durante o sono, pode ser primária ou secundária (emocional?).

Alterações no Volume urinário

Normal: 700 e 2000ml.
*Oligúria: igual ou inferior a 400ml/dia. Causas: estados hipovolêmicos, lesão renal glomerular, tubular ou obstrutiva.
*Poliúria: igual ou superior a 2500ml/dia. Causas: ingestão hídrica excessiva (polidipsia psicogênica), diurese osmótica (diabetes melito descompensado), falta ou redução do ADH (diabetes insípido central), resistência ao ADH (diabetes insípido nefrogênico).
*Anúria: inferior a 100ml/dia. Causas: obstrução dos ureteres e artérias renais, necrose cortical bilateral.

Alterações das características da urina

1) Turva:
a) Piúria: Infecção
b) Fosfatúria: desaparece após pingar 1 a 2 gotas de ácido clorídrico.
2) Avermelhada:
a) Hematúria
*Início ou final: trato urinário baixo.
*Toda a micção: rim, ureter ou bexiga.
*Macroscópica (visível) ou Microscópica
b) Hemoglobinúria: distúrbios intravasculares
c) Mioglobinúria: destruição muscular maciça.
3) Acastanhada:
a) Colúria
b) Porfiria
c) Drogas (nitrofurantoina, metronidazol).
4) Isostenúria: excreção de urina com a mesma osmolaridade que a do plasma. Ex. Anemia Falciforme.

Dor renal

*Flanco ou na região lombar entre a 12ª costela e a crista ilíaca e às vezes ocorre irradiação anterior. Causas: Obstrução, Infarto e Necrose.
*Sinal de Giordano: punho-percussão da loja renal.

Edema

*Regiões periorbitárias.
*Extremidades inferiores.
*Glomerulopatias agudas: intensidade periorbitária é maior pela manhã e nos membros inferiores no período vespertino.
*Síndrome nefrótica: Edema intenso; Anasarca.

História Pregressa e Familiar

*Diabetes
*Hipertensão
*LES, poliarterite nodosa, artrite reumatóide e esclerodermia.
*Infecções da orofaringe
*Traumatismo e Cirurgia Prévia

Exame Físico

*Hálito
: Amoniacal no paciente urêmico
*Pele
a) IRC: Pálida (amarelo-palha); Seca e descamativa.
*Unhas
a) Lyndsay: Metade proximal é pálida e a metade distal é rósea. Presente na IRC.
b) Linha de Muehrcke: única linha branca transversal. Presente na Síndrome Nefrótica.
* Pressão arterial e pulsos periféricos

Fundo de Olho
Avaliar a repercussão sistêmica e microvascular de doenças como hipertensão arterial e diabetes, geralmente envolvidos na gênese de doença renal crônica.

Aula ministrada no dia 23 de abril de 2009, pela acadêmica Sheila Ferraz.
Referências Bibliográficas:

1- CUVELLO NETO, A. L.; YU, L. Avaliação Clínico-laboratorial do Paciente com Doença Renal. In: LOPES, A.C., Tratado de clínica médica, V.2. São Paulo: Roca, 2006. P. 2768 - 2779.

2- RIELLA, M. C. et al. Avaliação Clínica e Laboratorial da Função Renal. In: RIELLA, M. C. Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2003. Pág. 267 – 272.

3- Dicionário Médico Ilustrado Dorland. São Paulo: ed. Manole, 28ª edição, 1999.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Diretoria da LINE

Presidente: Paula Caroline Dal Secco Silva
Vice-presidente: Gautama Consentino Pires
Comissão científica: Idam de Oliveira Junior
Comissão científica: Diego Barbosa Garofo Stábile Moura
1º Secretário: Juliana Bendocchi Menezes
2º Secretário: Lucas Soares Passos Guimarães
Tesoureira: Sheila Nunes Ferraz

Eventos em Nefrologia

AGOSTO - 2009

18 a 21
NEFROUSP 2009

Grande Auditório do Centro de Convenções Rebouças XVII

São Paulo telefones: (11) 5548- 3372 ou 5687-2358 Inscrições pelo site: http://www.nefrousp.org.br/

SETEMBRO - 2009

16 a 19

XVI Congresso Argentino de Nefrologia

IX Congresso para Enfermeiros en Nefrologia

Mar del Plata - Buenos Aires - Argentina Site: www.san.org.ar/congreso09

19 a 20

Congresso Estadual de Ligas Acadêmicas de Medicina

Universidade Severino Sombra
Vassouras-RJ
Etapas de Inscrição:
www.uss.br ou www.caff.com.br
Início das Inscrições dos Trabalhos: 01 de Julho
Encerramento das inscrições dos Trabalhos: 31 de Agosto
Taxa de inscrição: R$30,00

23 a 26
XV Congresso Paulista de Nefrologia

XII Congresso Paulista de Enfermagem em Nefrologia Convention Center Campos do Jordão - SP Inf. e Insc.: Ascon Congressos Site: http://www.asconcongressos.com.br/ e-mail: ascon@asconcongressos.com.br

OUTUBRO - 2009


13 a 17

XI Congresso Brasileiro de Transplantes

VIII Congresso Luso-Brasileiro de Transplantes

X Encontro de Enfermagem em Transplantes Fórum de Histocompatibilidade da ABH

Centro de Convenções de Pernambuco Recife - PE Informações: congresso@eventussystem.com.br

22 a 24
III Congresso Sul Brasileiro de Nefrologia Teatro Carlos Gomes Blumenau - SC Site: www.ccmeventos.com.br/nefro

domingo, 5 de abril de 2009

Cronograma



Cronograma LINE – 2º Semestre 2009

Julho:

21/7: Reunião

Agosto:

5/8: Reunião

12/8: 6º Simpósio da Liga de Nefrologia de Alfenas

15/8: Mostra Alfenas

31/8: Reunião

  • O Cronograma pode ser alterado de acordo com a disponibilidade dos membros.
  • As aulas serão confirmadas previamente por e-mail e comunicado fixado no CEP.

sábado, 4 de abril de 2009

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Campanha: "Previna-se"


Acadêmicos: Gabriel e Heloá - 29 de Março de 2009
A LINE participa da Campanha "Previna-se" da Sociedade Brasileira de Nefrologia. Serão realizadas feiras entre os meses de Março e Junho de 2009, em Alfenas - MG, com aplicação de questionário, aferição da pressão arterial, distribuição de panfletos e breve explanação sobre prevenção. No dia 29 de Março, os acadêmicos Heloá, Gabriel e Gautama deram início as atividades.
Demais participantes: Idam, Paula, Sheila, Gustavo, Fabrício, Carolina, Lucas, Juliana, João,Clewma, Diego e Lara.
Por que da campanha?
Os últimos levantamentos de dados mostram o rápido crescimento da DRC no Brasil e no Mundo, como já previsto. Estimativas de 2006 revelam que cerca de 2 milhões de brasileiros são portadores de DRC (sensu latu) e aproximadamente 60% não sabem disso. Temos hoje pouco mais de 70 mil pacientes em diálise e 25 mil transplantados renais com enxerto funcionante. As três principais causa de DRC no mundo são diabetes, hipertensão arterial e glomerulonefrites; em contraposição ao que é observado em outros países, entre nós, as duas últimas se mostram como mais freqüentes que o diabetes com causa de insuficiência renal crônica terminal.
No mundo todo, hoje, cerca de 1,5 milhão de pessoas sobrevivem às custas de terapia de substituição renal (diálise ou transplante renal). Este número deve dobrar nos próximos 10 anos, e o custo cumulativo global desses tratamentos para a próxima década deve exceder US$ 1 trilhão. Estes custos podem prejudicar os orçamentos destinados à Saúde Pública em países desenvolvidos. Acredita-se que os países menos desenvolvidos ou em desenvolvimento simplesmente não terão condições econômicas de tratar adequadamente os doentes renais crônicos. Nos nossos dias, mais de 80% dos pacientes que fazem diálise estão nos países desenvolvidos; em muitos países subdesenvolvidos só uma minoria tem acesso ao tratamento.
No Brasil, o custo do tratamento de substituição renal está em torno de R$ 2 bilhões por ano, o que representa um percentual importante do orçamento da Saúde. Como esses números revelam, a situação é cada dia mais preocupante.

Fonte: KIRSZTZJN, Gianna Mastroianni; Crescimento da doença Renal Crônica (DRC) no Brasil e no Mundo. Disponível em: http://www.sbn.org.br/previna.htm

Congresso Mineiro de Nefrologia



Para o VIII Congresso Mineiro de Nefrologia, que acontece de 22 a 25 de abril de 2009, em Ouro Preto-MG, a Liga de Nefrologia de Alfenas encaminhou dois trabalhos científicos, que foram aprovados. A acadêmica Heloá Junqueira é autora do trabalho intitulado: “Comparação da Qualidade de Vida Entre Pacientes em Hemodiálise e Transplantados Renais”, Paula Caroline Dal Secco, do relato de caso: “Insuficiência Renal Aguda em Lactente”. A orientação é do Dr. Francisco R. Lello, professor titular da Universidade José do Rosário Vellano e coordenador da LINE, que também faz parte da comissão científica do congresso. Na quarta-feira, primeiro dia de congresso, ocorrerá o II Encontro das Ligas Estudantis de Nefrologia. A LINE será representada pelos acadêmicos: Heloá, Paula e Gustavo.

Reconhecida pela SBN


A Liga de Nefrologia - LINE, coordenada pelo Dr. Francisco R. Lello, é reconhecida pela Sociedade Brasileira de Nefrologia.

Benefícios dos afiliados das Ligas:
- Os alunos receberão o título de Sócio Aspirante da SBN;

- Acesso gratuito a página eletrônica do JBN

- Cada Liga receberá um exemplar do JBN impresso

- Cada Liga terá direito a duas inscrições gratuitas no Congresso Mineiro de Nefrologia de 2009.

- Acesso a Lista de discussão do Comitê de Ligas Estudantis de Apoio a Nefrologia.

Dia Mundial do Rim

Boa Esperança - 14 de Março de 2009
Alfenas - 12 de Março de 2009



O Dia Mundial do Rim é uma campanha mundial focada na importância dos nossos rins com o objetivo de reduzir a freqüência e o impacto das doenças renais. A campanha é celebrada todo ano, em mais de 100 países, na segunda quinta-feira de Março, neste ano será realizada no dia doze. A Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) promove a campanha “Previna-se”, que realiza atividades nesse dia. No momento conta com a participação de 379 localidades em todo o país, incluindo Alfenas e Boa Esperança. A freqüência de insuficiência renal crônica (IRC) vem crescendo de forma alarmante no Brasil. Suas principais causas são: hipertensão arterial, glomerulonefrites e diabetes. Segundo a Dra. Gianna Mastroianni, coordenadora da Campanha de Prevenção de Doenças Renais da SBN, estimativas de 2006 revelam que cerca de 60% dos portadores de doença renal crônica não sabem que tem a doença.
A Liga de Nefrologia de Alfenas – LINE participou dessa campanha, nas cidades de Alfenas e Boa Esperança, com o objetivo de esclarecer a população sobre a prevenção das doenças renais, salientando a necessidade de que diabéticos e/ou hipertensos sempre realizem dosagem no sangue de Creatinina e Exame de Urina, possibilitando que doenças renais possam ser diagnosticadas mais precocemente. A LINE atuou através da distribuição de panfletos, aferição da pressão arterial e breve explanação sobre prevenção. A participação dos alunos nessa campanha permite que desde cedo, esses futuros profissionais da saúde, compreendam a necessidade e a importância da prevenção e do diagnóstico precoce de doenças renais.
















Histórico e Atividades da LINE

Liga de Nefrologia de Alfenas
LINE

Instituição: Faculdade de Ciências Médicas da UNIFENAS
Cidade: Alfenas - MG
e-mail: nefrologialfenas@hotmail.com

Objetivos da Liga:
A LINE tem como objetivos principais a realização de campanhas preventivas e o esclarecimento à população das doenças renais. Visa também ampliar os conhecimentos dos acadêmicos em relação à Nefrologia, bem como possibilitar o desenvolvimentos de trabalhos científicos.


Histórico da Liga:
A Liga de Nefrologia de Alfenas (LINE) foi fundada em dezembro de 2002 de acordo com os pré-requisitos estabelecidos pela Central das Ligas, entidade esta ligada aos projetos de extensão da Faculdade de Ciências Médicas da UNIFENAS. A partir desse ano, a liga desenvolveu trabalhos direcionados à comunidade, simpósios anuais, aulas, participação em feiras de saúde e desenvolvimento de trabalhos científicos. Atualmente a LINE é constituída por estudantes do 5º ao 12º período do curso de medicina.


Atividades da Liga:
A LINE realiza reuniões; aulas teóricas; acompanhamento na hemodiálise, ambulatório e enfermarias do Hospital Universitário Alzira Velano; desenvolvimento de trabalhos científicos de acordo com a disponibilidade de novos temas, além da apresentação e participação em congressos da área; campanhas junto à comunidade de Alfenas; participação em feiras de saúde e simpósios anuais.